quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Resistência à Insulina

Boa Noite Galera,

Hoje o tema é sobre Resistência à Insulina, mas antes de adentrar no assunto, primeiro vamos falar sobre pâncreas. 
O pâncreas é um órgão que é localizado abaixo do estômago. Ele é constituído de células exócrinas, que é responsável pela produção de suco pancreático, e as célula endócrinas, que são responsáveis pela produção de hormônios, tais como: insulina e glucagon. 
Apesar do pâncreas possuir uma parte endócrina e exócrina, vamos focar somente na parte endócrina. Essas células endócrinas do pâncreas possuem um lugar específico onde essas células são produzidas e esse lugar é denominado de Ilhotas de Langerhans.


Como podemos ver nas figuras acima, há duas células principais nas Ilhotas de Langerhans. Uma é as células alfa, que são responsáveis pela produção do hormônio Glucagon. Outra, que é a que mais nos importa nesse assunto sobre Resistência à Insulina, são as células beta, que são responsáveis pela produção de Insulina. Esses dois hormônios são antagônicos um do outro, ou seja, enquanto o Glucagon tem função de estimular o fígado a degradar glicogênio e liberar glicose, a partir da gliconeogênese, para evitar a hipoglicemia, a Insulina tem função de evitar a hiperglicemia, ou seja, esse hormônio é voltada para a absorção de glicose pelas células do corpo afim de evitar uma alta concentração de glicose no sangue. 

Para entender melhor a ação da Insulina no corpo, assista esse vídeo que fala sobre o seu funcionamento e fará você entender melhor o assunto seguinte. 


Agora, finalmente, vamos ao que interessa. 
 Resistência à Insulina é um termo para definir uma situação em que a  insulina não tem a sua atividade plena, ou seja, o que acontece com um indivíduo que possui resistência à insulina é que há uma redução da sensibilidade tecidual à ação da Insulina. Então, como consequência a glicose não consegue entrar nas células, permanecendo na corrente sanguínea.

Mas o que faz com que a insulina não consiga exercer o seu papel ? 

A resposta para essa pergunta está ligada a um defeito que ocorre na sinalização intracelular, ou seja, a insulina se liga normalmente ao receptor presente na membrana da célula, porém por um motivo de sinalização desta membrana, o comando dado pela insulina não pode ser executado. Dessa forma, com o intuito de corrigir essa resistência, o organismo secreta maiores quantidades de insulina, porém esse mecanismo pode ser ineficiente, pois causa uma alta concentração tanto de insulina quanto de glicose no sangue. Esse quadro pode ocasionar um estado de pré-diabetes ou até mesmo de diabetes. 

Umas das condições que levam o indivíduo a ser resistente à insulina é obesidade e sedentarismo, além de pressão alta e colesterol alto e , também, pacientes já com diabetes tipo 2 desenvolvem tal resistência.


Para a correção desta condição deve ser feito a prevenção contra o sedentarismo e a obesidade. 


Agora, um pequeno trecho de um vídeo sobre como funciona a Resistência á Insulina. 




Referências Bibliográficas

Postado por Lara Saeles 

Pré Diabetes. O que é isso ?


  

Postado por Lara Saeles



segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Dúvidas frequentes



   
1. Diabetes e álcool combinam?
O álcool para diabéticos é permitido desde que de forma moderada e se  a diabetes estiver controlada, porque o seu efeito na glicemia depende não só da quantidade consumida, como da ingestão de alimentos. Com o álcool no organismo o fígado estará preocupado em retirá-lo e provavelmente não haverá liberação ou produção de glicose hepática, podendo assim, causar hipoglicemia (baixa quantidade de glicose no sangue). 

2. O que é pré diabetes?
É um estado que pode preceder ou não o diabetes tipo 2, porque caso haja uma mudança de hábitos alimentares e rotina, é possível reverter essa situação. Além de uma boa alimentação, fazer exercícios físicos também é um fator de prevenção. Mas o risco é maior em pessoas sedentárias, com má alimentação, hipertensão, excesso de peso e histórico na família. São considerados pré diabéticos aqueles que apresentam valores de glicemia entre 100 e 125 mg/ml no jejum.

3. Qual diferença entre diet e light?  
DIET:  Um alimento diet não possui algum nutriente podendo ser o glúten, o açúcar, o sódio, o colesterol ou a gordura, por exemplo. Estes produtos são destinados a grupos específicos, como as pessoas que vivem com diabetes ou os celíacos (alérgicos a glúten). Portanto quando vem impressa a palavra diet, é necessário analisar a tabela nutricional e verificar qual produto foi 100% retirado de sua composição original.

LIGHT: entretanto os alimentos light possuem no mínimo 25% em restrição de um ou mais componentes em relação ao tradicional, como por exemplo, açúcares, gordura saturada, gordura total, colesterol e sódio, nesse caso o valor calórico do produto convencional é reduzido quando o produto é light.

4. A aplicação de insulina pode causa dependência química?
Não, a aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. A insulina é necessária para fazer com que a glicose entre na célula, sendo uma fonte de energia. No caso dos pacientes diabetes tipo 1, que apresentam deficiência de insulina,  precisam da aplicação diária de insulina, pois é um hormônio vital para a sobrevivência.


5. Diabéticos podem utilizar adoçantes?
Sim, os diabéticos podem fazer o uso de adoçantes mas é preciso respeitar as recomendações diárias, e consultar um profissional para saber o mais indicado.

6. Quem tem diabetes pode fazer exercícios físicos?
 Sim, os diabéticos devem ser estimulados a fazer atividades físicas, respeitando contra-indicações, se houver. Os exercícios melhoram os níveis glicêmicos entretanto quando o gasto calórico é muito maior que a reposição de nutrientes após o esforço realizado pode ocorrer um quadro de hipoglicemia por isso deve sempre fazer um acompanhamento com um profissional. A atividade física propicia vários benefícios aos diabéticos como por exemplo: a melhora a circulação, o aumento do metabolismo muscular e aumento da insulina inferem diretamente sobre o transportador GLUT 4 (principal transportador de insulina sensível) que transporta glicose para o músculo propiciando maior captação de glicose, além do aumento do glicogênio muscular e hepático que são importantes para diminuir os efeitos da hipoglicemia.

 BIBLIOGRAFIA:
http://nutricao.diabetes.org.br/diet-e-light
http://nutricao.diabetes.org.br/para-iniciantes/158-beneficios-da-atividade-fisica
http://www.diabetes.org.br/tipos-de-diabetes/128-pre-diabetes-o-que-e-isso-
Distúrbios da Nutrição - Na infância e na adolescência - 2. ed. - Tijuca, RJ: Livraria e editora Revinter, 2007.
Postado por Daiana Constancio

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

COMO CONVIVER COM DIABETES



O Diabetes é uma doença onde os níveis de glicose no sangue são altos, devido o organismo não conseguir usar a glicose como fonte de energia e para esse uso adequado é necessário à insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Onde com o auxilio deste a glicose consegue ser movimentada do sangue para os músculos e para as células de gordura, para ser usada como fonte de energia. A ausência ou falta de insulina caracterizam o diabetes.
Diversas pessoas possuem a diabetes tipo 1, por falta de insulina e já outras produzem a tipo 2, onde é produzida a insulina, mas não em quantidades suficientes para suprir as necessidades do organismo. Há casos em que a quantidade de insulina produzida é muito alta e pelo fato de o organismo ficar resistente a isso o pâncreas acaba produzindo mais desse hormônio, onde em grande parte o organismo resiste à insulina devido à falta de exercícios, sobrepeso e obesidade.
As mortes que acontecem por causa do Diabetes, são acontecimentos trágicos, visto que é possível prevenir o caso de diabetes tipo 2 e normalizar os altos níveis de glicose com  mudanças na alimentação e na rotina.
A glicose ataca, se liga ás proteínas na circulação e a órgãos como rins e olhos, por isso os altos níveis de glicose podem gerar certas complicações, por isso é necessário o controle desta, para que reduza o risco de desenvolver tais complicações, como derrame, infarto, insuficiência renal e perda da visão.

A perda de peso, o fazer exercícios e a força de seguir uma dieta de alimentos integrais, com baixo índice glicêmico, podem ajudar a reduzir a resistência do organismo aos efeitos da insulina. Suplementos, fitoterápicos, terapias complementares e métodos para relaxar, também podem auxiliar na redução da glicose, pois ajudam a controlar as taxas de açúcar e reduzir a produção dos hormônios do estresse, adrenalina e cortisol, que produzem um aumento rápido desta no sangue.
O diagnostico correto e o controle do diabetes é muito importante, mas o mais necessário é aprender a controlar a quantidade de glicose no sangue, pois esse controle pode auxiliar ou retardar muitas das complicações, seu tratamento varia tanto da aplicação de insulina e uso de comprimidos, quanto a uma dieta e uma rotina saudável.
O tratamento com insulina é muito eficiente para diminuir os níveis de glicose no sangue, porém, algumas vezes podem chegar a um nível muito baixo de glicose no sangue, causando hipoglicemia, e o meio de tratar esta é a ingestão de alimentos com carboidrato de ação rápida, como água com açúcar, mas assim que o nível se elevar, coma um carboidrato de ação lenta para mantê-lo estável, como por exemplo, um pedaço de pão.
É importante também para uma pessoa que possui o diabetes manter uma dieta com índice glicêmico baixo, diminuir o consumo de sal, aumentar a ingestão de fibras, ficar atento ao consumo de gorduras saudáveis, frutas e legumes e a presença de ômega-3.
Além de mudanças nutricionais, de tratamentos médicos e fitoterápicos, é necessária também uma mudança na rotina.
·         Caso fume, deixe o cigarro, pois com o uso deste as chances de desenvolver complicações são maiores;
·         As bebidas alcoólicas dentro dos limites podem melhorar o controle do diabetes;
·         Se estiver acima do peso, o emagrecimento é fundamental, pois reduz a pressão sanguínea e os níveis de gordura no sangue;
·         O inicio de atividades física também fará muito bem,  a pratica de exercícios regularmente pode torná-lo menos resistente a insulina.

  Bibliografia:
    Como conviver com o Diabetes - Sarah Brewer, ed. PubliFolha
    101 Dicas Para Conviver Com o Diabetes - Rubin, Richa
     Manual do diabético

    POSTADO POR: Evellin Pires





Pré projeto do seminário

Pré projeto do seminário/ video blog sobre diabetes mellitus.
Acesse o link, faça o download e entenda mais sobre este projeto que está sendo desenvolvido por nós.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ENTENDENDO MELHOR O QUE É O DIABETES







Queremos conversar a respeito de um problema que atinge milhares de pessoas: O DIABETES MELLITUS. Ele não escolhe sexo, raça, idade, nem classe social e está presente no mundo todo, constituindo-se um grande problema de saúde pública.
Segundo a Federação Internacional de Diabetes (FDA), hoje, temos mais de 250 milhões de diabéticos no mundo e poderemos chegar a 380 milhões em 2025 se alguma providência não for tomada. No Brasil, já são mais de 10 milhões de pessoas diabéticas, sendo que 8 milhões com idade entre 30 e 69 anos.
Muitos portadores ainda desconhecem o problema e outros já diagnosticados não compreendem a doença e não realizam o tratamento de forma adequada, o que confere maior gravidade ao problema.
Então vamos entender melhor o que é o diabetes:
O diabetes é uma doença decorrente do acúmulo de glicose (açúcar) no sangue. Dizer que uma pessoa tem diabetes é o mesmo que dizer que ela tem uma quantidade de açúcar no sangue acima do que é encontrado nas pessoas em geral.
Mas por que isso acontece?

 

 

Ao alimentar-se, o corpo transforma alguns alimentos ingeridos em glicose (principalmente os carboidratos), que é a principal fonte de energia das células. A glicose é lançada no sangue causando um aumento da concentração (glicemia aumentada). Para compensar este aumento, o pâncreas produz a insulina, um hormônio que controla os níveis de açucares, e joga na corrente sanguínea. A insulina faz com que a glicose entre nas células para se transformar em fonte de energia para o corpo e a glicose do sangue volta aos níveis de normalidade (glicemia normal).
Para facilitar o entendimento, imagine o organismo como um carro. Para funcionar ele precisa de combustível e para o combustível chegar ao tanque precisa de uma mangueira. O combustível das células do corpo é a glicose. Sem ela a célula morre. A mangueira é a insulina; por meio dela é que a glicose chega às células. Uma outra comparação é que a insulina é a chave que abre a porta da célula para a glicose entrar. Sem a chave, não temos como abrir a porta.
No diabético, o organismo não funciona assim. O pâncreas desses indivíduos não produz, ou produz quantidades insuficientes de insulina, fazendo com que a glicose não chegue às células e se acumule no sangue, causando a hiperglicemia (glicemia alta). Ou seja, o diabético não tem a ‘mangueira’ para levar o combustível às células ou a ‘mangueira’ não funciona de forma adequada. Ou no outro exemplo, o diabético não tem a chave para abrir a porta da célula ou a chave não funciona direito. Assim, as células ficam sem energia e podem morrer e o açúcar fica acumulado no sangue causando danos às paredes dos vasos sanguíneos.
Existem vários tipos de diabetes mellitus, como: DM tipo 1, onde o indivíduo é insulino-dependente, ou seja, precisa injetar insulina, pois o pâncreas não produz nenhuma; DM tipo 2, indivíduo não insulino-dependente, onde o corpo produz insulina, mas ela não funciona adequadamente; DM gestacional , algumas mulheres desenvolvem durante a gestação. Depois falaremos melhor sobre cada tipo de diabetes.

 
Os sintomas são variados e podem ser percebidos. Os mais frequentes são: cansaço, perda de peso,  muita sede, visão turva, necessidade frequente de urinar, dentre outros.













O diabético pode ter uma vida normal e sadia, mas é preciso que ele ajude o organismo a manter o nível de açúcar no sangue em equilíbrio. Para tanto ele deve: consultar o médico especialista regularmente, ter bom planejamento alimentar e comer de forma saudável, praticar atividade física e usar a medicação prescrita.

Tem diabetes ou conhece alguém que tem? Fique tranquilo! O diabetes não tem cura, é um problema sério, mas hoje, se bem controlado, pode-se viver e conviver muito bem com ele!

POSTADO POR ISABELA LANDIM