quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Complicações do Diabetes - Pé Diabético




Observação: Aconselho a vocês a verem o vídeo com algum fone de ouvido, pois o áudio está muito baixo, devido a alguns erros ao editar. Obrigada! 
                                       






Postado por Lara Saeles

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Olá pessoal , estou postando um videozinho que achei via youtube, ele é super dinâmico e fala um pouco sobre o diabetes no geral e esclarece várias dúvidas frequentes.







Até mais!



Postado por Lara Saeles

sábado, 26 de janeiro de 2013

Complicações decorrentes de diabetes - Cardiovasculares

Os diabéticos têm mais chances de apresentar doenças cardiovasculares do que os não-diabéticos. Uma dessas doenças é a aterosclerose, doença crônica degenerativa que é caracterizada pela formação de placas de ateroma nos vasos sanguíneos obstruindo-os. Como a maioria das doenças do coração, os fatores de risco: aumento da idade, herança genética, obesidade, hipercolesterolemia (aumento do colesterol ruim - LDL),hipertensão arterial, diabetes e até sedentarismo. Seu tratamento consiste em retirar as placas de ateroma e controlar os fatores de risco. Suas complicações podem ser: infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral ("derrame"). No vídeo a seguir entenda melhor a formação de placas de ateroma e as complicações da aterosclerose.




Referências: 

http://www.diabetes.org.br/para-o-publico/alimentacao-e-nutricao/2222-panorama-brasileiro-e-fatores-de-risco-da-doenca-cardiovascular
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2008000400012http://www.abc.med.br/p/22385/infarto+do+miocardio.htmhttp://www.acidentevascularcerebral.com/avc-e-a-diabetes-e-hipercolesterolemia

Postado por: Daiana Constancio

Complicações decorrentes de diabetes: Nefropatia e Neuropatia

NEFROPATIA DIABÉTICA
A nefropatia diabética é uma complicação da diabetes causada principalmente pelo descontrole da glicemia. A hiperglicemia faz com que o rim perca a capacidade de poupar glicose e a elimine pela urina (glicosúria). O primeiro sintoma de nefropatia se dá pelo excesso de glicosúria que aumenta o tamanho do rim, diagnosticado por exames de imagem. Após esse sintoma surge o aparecimento de proteínas na urina em forma de microalbuminúria que com o passar do tempo aumenta e surgem sinais de insuficiência renal: elevação da ureia e creatinina no sangue.
O tratamento varia de caso para caso, mas a maioria das vezes inclui: controle da glicemia, manutenção da pressão arterial e nutrição dietética adequada.
Quando o pacientes se encontra na fase da:
- nefropatia incipiente (microalbuminúria): deve-se utilizar o IECA e/ou BRA; o ieca (inibidor de angiotensina I) atua no ciclo da renina e impede que a angiotensina I se converta em angiotensina II, e o  bra (bloqueador do receptor de angiotensina II) bloqueia o receptor de angiotensina II, assim interrompendo o ciclo da renina, impedem o aumento da pressão arterial;
- nefropatia clínica (macroalbuminúria): ocorre a otimização do IECA;
Tratar a nefropatia é uma forma de prevenção da insuficiência renal crônica que depois de instalada só existem duas formas de tratamento: diálise (processo artificial que substitui os rins) e transplante renal (substituição do rim doente por um rim saudável).
Por isso tanto diabetes tipo 1 ou tipo 2 devem realizar frequentes exames de urina para detectar a microalbuminúria que é um indicativo precoce de nefropatia. Os outros sintomas aparecem quando o rim perdeu mais da metade da sua capacidade funcional. Então para quem tem diabetes o mais importante a se fazer é sempre controlar a taxa glicêmica!!!


NEUROPATIA DIABÉTICA
Neuropatia diabética é uma doença que acontece nos nervos causada pelo diabetes. Os danos nos nervos causados pelo diabetes também podem conduzir a problemas com órgãos internos, tais como o trato digestivo, coração, e órgãos sexuais, causando indigestão, diarreia ou constipação, vertigem, infecções na bexiga, e impotência. Em alguns casos, neuropatias podem causar provocar perda de peso ou até mesmo depressão. Ainda não se sabe a causa principal da neuropatia, mas sabe-se que o nível alto da glicose afeta os nervos.Os sintomas de Neuropatia também dependem de quais nervos e quais partes do corpo são afetadas.
Tipos de Neuropatia:

-neuropatia autonômica: afeta os nervos do coração e órgãos internos; causa estase gástrica (estômago esvazia-se lentamente), problemas de transpiração, impotência sexual e tontura.
-neuropatia focal: afeta um único nervo, ou uma determinada região;
-polineuropatia distal: afeta os nervos mais longos, causando dores formigamento ou queimação.
Tratamento
      No caso da neuropatia focal ou autonômica pode ser utilizado sessões de fisioterapia para evitar a compressão dos nervos ou realizar uma descompressão cirúrgica. E principalmente o controle da glicemia previne o surgimento ou a evolução da doença.
     Já a polineuropatia distal não possui um medicamento eficaz para a cura, apenas medicamentos para aliviar os sintomas, mas é importante prevenir lesões nos pés ou quedas.

Referências:
http://www.diabetes.org.br/component/content/article/116-complicacoes-cronicas/543-neuropatia-diabetica



Postado por Daiana Constancio

sábado, 19 de janeiro de 2013

Complicações decorrentes do diabetes - Dentária


     Existe um percentual de pacientes que procuram um tratamento odontológico, que são diabéticos. Essa população que apresenta diabetes além de poder apresentar descalcificação óssea, tem a perda da capacidade imunológica, aumentando a facilidade de terem infecções, sendo inúmeras bucais.
     Diabéticos, tendem a ter mais caries, maior desenvolvimento de bactérias, cálculos, fatores irritantes nos tecidos da boca e placa dentária devido ao acumulo de glicose e cálcio na saliva, falta ou fragilidade do esmalte dentário, ao aumento da acidez, da viscosidade e diminuição do fluxo salivar.
     O uso dos medicamentos para controle do diabetes também é um dos fatores que contribuem para esses problemas dentários, pois geram secura bucal, contribuindo para a formação de depósitos de tártaro, lesões na gengiva, micoses e ate mesmo uma úlcera na boca.
     O não cuidado com o diabetes pode causar a microangiopatia, devido ao excesso de açúcar no sangue, alterando os vasos, fazendo com que a gengiva pare de ser alimentada corretamente por oxigênio tornando as lesões piores, podendo virar a periodontite, uma inflamação muito profunda, difícil de curada. 


                               Eritema                    Glossodinia       Doença periodontal   Xerostomia

     As principais manifestações bucais são :
·         Xerostomia: é a sensação de boca seca, causada pelas glândulas salivares, com alteração na quantidade e qualidade da saliva. Pode gerar mau hálito, aumento das caries e torna a mucosa da boca mais vulnerável a infecções;
·         Glossodinia ou síndrome da ardência bucal: é caracterizada por um queimação ou formigamento da cavidade oral, principalmente a língua. Pode esta associada a xerostomia e nesse caso sua causa é a diabetes tipo 2;
·         Eritema: uma hipersensibilidade caracterizada por erupção na pele, ou seja, formação de bolhas e ulceração;
·         Distúrbios de gustação.
     Para esses portadores os implantes osseointegrados são contraindicados, pois a síntese de colágeno está prejudicada.
     A doença periodontal é uma das mais comuns, um processo infeccioso com uma resposta inflamatória. Sendo que os diabéticos com está tem a capacidade do atrofiamento alveolar, havendo ate perda dos dentes. Neles é mais comum também osteoporose trabecular e cicatrização demorada do tecido periodontal.
     O não tratamento da doença periodontal leva a uma resposta inflamatória em situação de estresse, que pode aumentar à resistência dos tecidos a insulina.
     São muito importantes os tratamentos odontológicos, sendo estes para portadores de diabetes mellitus necessários à história do diabetes e dental, incluindo um interesse sobre a poliúria, polifagia, polidipsia  e perda  de  peso, controle metabólico, complicações secundárias, ocorrências de hipoglicemias, pois neste caso é necessária uma avaliação medica para indicar o tratamento dentário exato.
     A diabetes envolve diversas complicações sendo uma delas a bucal, logo é muito importante associar ao tratamento para o controle desta um tratamento odontológico, não esquecendo de escovar os dentes após cada refeição. 


Postado por: Evellin Pires





sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Complicações decorrentes do Diabetes - Ocular


Retinopatia Diabética (RD)         


     A retinopatia diabética ocorre por meio da lesão de vasos sanguíneos que nutrem a retina, podendo haver hemorragia, ou o crescimento de novos vasos na superfície desta. Sendo fatores, uma quantidade elevada de açúcar no sangue, a pressão arterial alta, os níveis de colesterol a cima do normal e o período gestacional.
     Existem três tipos: retinopatia de fundo é um caso menos grave na visão, porém é necessário tratamento. Retinopatia pré-proliferativa, onde há inchaço da retina e vazamento de sangue, pode começar a obstruir a visão e ter deslocamento da retina. E a retinopatia proliferativa, desfoque na visão, causa por um sangramento intenso, havendo perda total da visão.
     O sangramento dos novos vasos sanguíneos para dentro do vítreo causa uma cegueira súbita, formando uma nuvem escura que pode impedir a visão por algum tempo e quando o sangue é absorvido, a visão é recuperada. Na RD podem ocorrer outros sintomas, tais como, visão noturna fraca, visão turva e dificuldade de adaptação em luzes fracas ou fortes.
     Um sangramento do vítreo pode ser um caso mais serio, pois há um deslocamento da retina que é difícil de ser corrigido e a cegueira pode ser permanente.
     A retinopatia diabética atinge pessoas tanto com o diabetes tipo 1, como o tipo 2, esta relacionada principalmente com a duração do diabetes, que segundo o Ministério da Saúde ocorre a parti do quinto ano.  Pessoas que não cuidam da diabetes possuem maior probabilidade de apresentar a RD.
     É diagnosticada pelo oftalmologista e se for diabético deverá fazer testes regulares, para ver se possui alguma hemorragia ou crescimento indevido de vasos sanguíneos, pois os sintomas desta só aparecem quando a visão já está bem danificada.
    São necessários tratamentos apenas no caso de retinopatia proliferativa, onde é usado o laser para queimar vasos sem oxigênio ao redor da retina evitando um novo crescimento. Não há recuperação da visão, porém evita que esta piore.
     Logo, é importante o uso da prevenção para evitar a progressão da retinopatia diabética, como:
  • ·         Manter os níveis de açúcar no sangue próximos dos valores normais, dentre os níveis de 80-90 ml/dl em jejum e 120-140 ml/dl após ter se alimentado. Há insulina é importante para o controle desses níveis em pessoas diabéticas;
  • ·         Alimentação saudável;
  • ·         Deixar de fumar, pois esse hábito estreita os vasos sanguíneos;
  • ·         Deixar de beber, pois o álcool tem influencia sobre a pressão arterial alta;
  • ·         E sempre fazer testes regulares ao olhos.


http://www.tede.ufsc.br/teses/PNFR0433.pdf
http://www.nhs.uk/translationportuguese/Documents/Diabetic_retinopathy_Portuguese_FINAL.pdf
http://www.nidirect.gov.uk/diabetic-retinopathy-screeening-phdrsportuguese.pdf
http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=282820&indexSearch=ID
Postado por: Evellin Pires



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Diabetes tipo I e tipo II - O que são ?

O diabetes mellitus é uma doença crônica em que o indivíduo não produz ou produz quantidade insuficiente de insulina. Por isso, o DM se caracteriza por alterações no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Dois tipos principais são identificados clinicamente: DM tipo I e DM tipo II.
Em post anteriores já falamos sobre sintomas,diagnóstico e alguns mitos sobre estes tipos de diabetes. Neste post vamos nos aprofundar um pouco mais para entendermos o que é cada tipo de diabetes.


Diabetes mellitus tipo I

A insulina é produzida e secretada pelas células-beta das ilhotas de Langerhans, no pâncreas. O DM tipo I caracteriza-se pela ausência de insulina, justamente porque no indivíduo diabético tipo I essas células-beta são defeituosas ou ausentes. 
Se não tratado, o diabetes tipo I caracteriza-se por hiperglicemia - resulta, em parte, da incapacidade dos tecidos insulino-dependentes captarem glicose do plasma e, em parte, da acelerada gliconeogênese hepática, a partir de aminoácidos que derivam de proteína muscular - , hiperlipoproteinemia - resultado de baixa atividade da lipoproteína lipase dos capilares do tecido adiposo, enzima que depende de insulina para a sua síntese- e episódios severos de cetoacidose - resulta da lipólise aumentada no tecido adiposo e da oxidação de ácidos graxos acelerada no fígado- .
A insulina é o hormônio utilizado para o tratamento do DM tipo I e, apesar de não curar o diabetes, permite ao indivíduo diabético levar uma vida normal, sem complicações. A insulina é injetada e promove a captação de glicose pelos tecidos e inibe a gliconeogênese, a lipólise e  a proteólise. A parte mais difícil é ajustar as doses de insulina à ingestão da dieta.


Antigamente o controle do DM tipo I tinha que ser muito rigoroso,com várias doses de insulina ao dia e dieta bem restrita, mas hoje em dia é bem mais fácil, pois além de existirem outros tipos de insulina melhores, já existem várias tecnologias e métodos para o controle como,por exemplo a contagem de carboidratos (aprofundaremos nesse assunto em outro post). Deve-se também medir a quantidade de açúcar no sangue, através de um aparelho portátil - bem pequeno e prático-, pelo menos quatro vezes ao dia.
O DM tipo I também é chamado de insulino-dependente e já foi chamada de diabetes juvenil, já que é mais comum a manifestação em crianças e adolescentes.

Diabetes mellitus tipo II

O DM tipo II corresponde a cerca de 80-90% dos casos diagnosticados e é chamada de não-insulino-dependente, pois as células-beta produzem insulina, mas não em quantidades suficientes para controlar os níveis de açucar no sangue. É caracterizada por hiperglicemia, frequentemente com hipertrigliceridemia.
 A maioria dos casos de DM tipo dois são pessoas obesas de meia-idade a idosas. A obesidade parece ser o principal fator contribuinte para o desenvolvimento do DM tipo II. Dados recentes implicam níveis aumentados de expressão do fator de necrose tumoral alfa e de uma proteína chama resistina por adipócitos de indivíduos obesos, na causa da resistência. Quanto maior a massa de tecido adiposo, maior a produção de TNF-alfa e resistina, isso vai prejudicar o funcionamento do receptor de insulina. Por isso, é importante incentivar a perda de peso,pois com isso o número de receptores de insulina aumenta e as anomalias pós-receptor melhorarão, o que aumentará a sensibilidade tecidual à insulina.
O DM tipo II pode ser controlado com o uso de fármacos secretagogos ou hipoglicemiantes, aliado a um plano alimentar adequado ao indivíduo e à prática de exercícios físicos.

Este pequeno vídeo abaixo explica,de forma simplificada, algumas diferenças entre o DM tipo I e Tipo II.
O vídeo não é de nossa autoria e foi retirado da internet.




Referências:
DEVLIN, Thomas M. , Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas , 5a edição


POSTADO POR : Isabela Landim

A vitamina D e o Diabetes Mellitus tipo I

Publicação muito interessante feita no site da Sociedade Brasileira de Diabetes .

http://www.diabetes.org.br/para-profissionais/colunistas-da-sbd/2163-vitamina-d-e-diabetes-mellitus-tipo-1


Por: Isabela Landim

domingo, 6 de janeiro de 2013

Vídeo - Ação da Insulina

Este vídeo explica de forma de forma simplificada a ação da insulina no corpo humano normal, portador de diabetes 1, portador de diabetes tipo 2 e que desenvolveu resistência à insulina. Assista o vídeo para entender um pouco melhor alguns dos nossos posts anteriores e alguns que estão por vir.
(vídeo retirado da internet)





Por: Isabela Landim

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Diabetes Gestacional



O que é?
A diabetes gestacional é o tipo de diabetes que se desenvolve durante a gestação. Na maioria dos casos a taxa de glicose no sangue se normaliza após o parto, porém as chances do desenvolvimento do tipo 2 é aumentada.

O que acontece?
Durante a gravidez há varias mudanças no organismo da mãe, dentre elas o aumento dos hormônios, como o hormônio lactogênio placentário, o que pode alterar a ação da insulina materna. Na maioria dos casos o organismo combate este problema com o aumento da produção de insulina, em alguns casos o organismo não aumenta a produção causando elevações glicêmicas, o que leva ao desenvolvimento do diabetes gestacional. A elevação da glicose da mãe pode causar o aumento de peso do bebê, causando complicações.


Fatores de risco
  • ·         Mulheres que já apresentaram diabetes gestacional ou já engravidaram varias vezes.
  • ·         Obesidade ou aumento excessivo do peso durante a gravidez.
  • ·         Histórico familiar.
  • ·         Idade superior a 35 anos.


Sintomas e diagnostico
Os sintomas são semelhantes aos outros tipos de diabetes, aumento da frequência urinária sede anormal e cansaço extremo.
O diagnostico é feito através dos exames de pré-natal, verificando a taxa glicêmica no sangue e o tamanho do feto e aumento do útero segundo a idade gestacional.

Complicações
  • ·         Aumento do feto em relação à idade gestacional o que pode levar a necessidade de cesariana.
  • ·         Aumento do risco de aborto, parto prematuro e hipertensão na mãe.
  • ·         Aumento do líquido amniótico.
  • ·    Risco do desenvolvimento de  icterícia e hipoglicemia no bebê após o parto, além de problemas respiratórios.


Tratamento
Em primeiro lugar deve-se procurar um obstetra, endocrinologista e nutricionista para orientação correta. Deve-se regular a alimentação, praticar atividades físicas moderadamente, e sempre verificar a taxa glicêmica. Em alguns casos é necessária a prescrição de insulina. Durante o parto a glicemia é rigorosamente controlada.



POSTADO POR LOURRANE CAROLINE