Postado por: Evellin Pires
Diabetes
sábado, 2 de março de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
O que fazer quando... ?
A SBD disponibilizou o link do livro Diabetes: O Que Fazer em Situações Especiais , do Dr. Walter Minicucci. Um guia de bolso, dividido em 38 capítulos, que abordam os principais temas relacionados ao cuidado com o diabetes.
Direcionado a pacientes e familiares, tenta facilitar a compreensão da doença e suas complicações. Ainda dá dicas de como agir em situações de urgência.
Bomba de Infusão de Insulina
A bomba de insulina é um aparelho eletrônico relativamente pequeno
ligado ao corpo por um cateter com uma agulha flexível na ponta. A agulha é
inserida na região subcutânea do abdomen, braço ou da coxa, e deve ser
substituída a cada dois ou três dias.
Como ela funciona? Uma quantidade de insulina basal,
programada pelo médico, é liberada 24 horas por dia, tentando imitar de forma
mais próxima o funcionamento do pâncreas de um indivíduo sadio, no entanto a
cada refeição é preciso fazer o calcúlo da quantidade de carboidratos que serão
ingeridos (veja nosso ”vídeo-post” sobre contagem de carboidratos clicando AQUI) e programar
o aparelho para lançar uma quantidade de insulina rápida ou ultra-rápida no
organismo (veja mais sobre esses tipos de insulina no nosso post sobre Insulinoterapia clicando AQUI).
A bomba não mede a glicemia ou diz quanto de insulina deve
ser usada. Este teste deve continuar sendo realizado usando o glicosimetro.
Os mais novos modelos
de bomba de insulina possuem uma calculadora de bolus, que é um software
inserido nas bombas, aonde a pessoa apenas insere o volume de carboidratos que
irá ingerir e o valor da glicemia daquele momento.
Quem pode usar?
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o candidato
ideal para usar a bomba de insulina é aquele que :
- Consegue medir a glicemia capilar no mínimo 4 vezes por
dia
- Na fase de ajuste de doses de insulina a serem usadas na
bomba, passe a medir no mínimo 6 a 8 vezes por dia.
- Segue as recomendações médicas e mantém contato com a
equipe responsável pela bomba, seguindo a dieta recomendada pela nutricionista,
inclusive respeitando as quantidades.
- Tem condição financeira para custear.
- Está disposto a
usar o aparelho 24 horas por dia junto ao corpo.
- Mas principalmente está disposto a passar por um processo
de educação em relação ao diabetes.
- Não apresentar história de Bulimia.
- A pessoa deve conhecer contagem de carboidratos e já estar
emu so de esquema intensivo de aplicação de insulina.
- Pratica atividade física.
Vantagens
As principais vantagens, segundo a SBD :
- Maior flexibilidade de horário das refeições
- Se for usada de maneira adequada a bomba reduz o risco de
hipoglicemias, e a longo prazo as complicações decorrentes do diabetes.
- Melhora do controle glicêmico e níveis de hemoglobina
glicada
- Se consegue melhor controle do chamado fenômeno do
amanhecer, responsável pela elevação da glicemia entre as 4 e 8 horas da manhã,
que causa hiperglicemia se o diabético não tiver calculado a dose de insulina
na noite anterior, ou não se levantar de madrugada para administrá-la. Com a
bomba esse problema é melhor resolvido.
A bomba traz vantagens para todos ?
Infelizmente, não. Se o diabético for obeso, ingerir grande quantidade de
alimento ou carboidratos simples, não fizer exercícios físicos, não medir a
glicemia, ou medir menos vezes do que o recomendado, ou decidir determinar ele
mesmo a quantidade de insulina utilizada, não existe muita vantagem no uso da
bomba.
É importante reforçar que a bomba não é a única parte do
tratamento e o acompanhamento médico jamais deve ser deixado de lado.
Finalmente, uma citação importante do Editor de Tecnologia e
Diabetes da SBD, Marcio Krakauer: “Bomba
não é para todos, mas para muitos. Temos no Brasil em torno de 4.000 bombas de
insulina instaladas, porem sabemos que pelo menos 7 a 10% dos Diabéticos tipo 1
necessitariam da utilização da bomba. Portanto muito temos a fazer neste campo.”
Segue um vídeo que mostra como é feita a aplicação da bomba de insulina:
Por: Isabela Landim
Fonte: www.diabetes.org.br
Medicamentos orais
O tratamento
medicamentoso do diabetes tipo 2 deve ser iniciado quando as recomendações
nutricionais e de atividade física não forem eficazes para manter os níveis de hemoglobina
glicada inferiores a 7,0, mesmo em pacientes sem queixas, com boa qualidade de
vida, e aderentes às orientações nutricionais e de atividade física. Em
pacientes com diabetes tipo 2, o risco de complicações está associado ao estado
hiperglicêmico prévio e qualquer redução nos níveis da hemoglobina glicada promove
diminuição nos riscos de complicações. Atualmente, existem cinco classes
distintas de agentes orais, redutores da glicose sanguínea, disponíveis
comercialmente no Brasil. A escolha deve levar em consideração aspectos
individuais do paciente, como idade, peso, níveis da glicose sanguínea (jejum e
pós-prandial) e aspectos clínicos indicativos de resistência ou deficiência
insulínica como mecanismo fisiopatológico predominante.
Classes de drogas
|
Agente
|
Principal ação
|
Sulfaniluréias
|
Primeira geração:
Clorpropamida
Segunda geração:
Glibenclamida
Gliclazida
Glipizida
Glimepirida
|
Secretagogo
beta-pancreático de ação lenta
|
Glitinidas
|
Repaglinida
Nateglinida
|
Secretagogos
beta-pancreáticos de ação rápida
|
Biguanidas
|
Metformina
|
Diminui a
produção hepática de glicose e aumenta a sensibilidade à insulina
|
Tiazolenedionas
|
Rosiglitazona
Pioglitazona
|
Aumentam a
sensibilidade à insulina e diminuem a produção hepática de glicose
|
Inibidores
da alfa-glicosidase Acarbose
|
Acarbose
|
Retarda a
absorção intestinal de carboidratos
|
Como pode-se observar na
tabela cada classe de medicamento age em determinada área. As classes
sulfalinuréias e glitinidas agem no pâncreas estimulando a produção de insulina
pelas células β, com ação lenta e rápida respectivamente. As classes das Biguanidas
e Tiazolenedionas agem principalmente no fígado diminuindo a sensibilidade à
insulina e produção hepática de glicose. Enquanto os inibidores da α-glicosidade
e arcabose no intestino retardando a absorção de carboidratos.
Somente as
sulfaniluréias, metformina e acarbose mostraram-se efetivas na redução das complicações
vasculares ao longo do tempo, sugerindo que essas drogas devem ser consideradas
como drogas de primeira escolha para iniciar o tratamento medicamentoso de
pacientes com diabetes tipo 2. Entretanto, a titulação da dose da acarbose deve
ser cuidadosa, para evitar o abandono do uso do medicamento, em virtude de seus
conhecidos efeitos colaterais no aparelho gastrintestinal, em especial,
flatulência e diarréia.
http://www.projetodiretrizes.org.br/4_volume/13-Diabetes.pdf
POSTADO POR LOURRANE CAROLINE
Liraglutida e Diabetes
Embora várias matérias e sites recomendem o uso da liraglutida para tratamento de obesidade, a Sociedade Brasileira de Diabetes e a Anvisa publicaram uma nota a respeito dessa propaganda: SBD:http://www.diabetes.org.br/component/content/article/78-noticias-da-sbd/1904-sbd-e-posicionamento-sobre-liraglutide-e-revista-veja
ANVISA:http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/posuso/farmacovigilancia/!ut/p/c4/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hnd0cPE3MfAwN_Dz8DA09_c19vrwAXAwMfc_2CbEdFAHYfhIs!/?1dmy&urile=wcm%3Apath%3A/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/assunto+de+interesse/noticias/anvisa+reforca+esclarecimentos+sobre+medicamento+victoza
"Essas substâncias não são proibidas, mas também ainda não foram aprovadas para o tratamento da obesidade, apesar de conseguirem a perda de peso do paciente." diz a ABESO em uma notícia referindo-se a liraglutida e outros medicamentos. (http://www.abeso.org.br/lenoticia/906/uso-de-drogas-para-outras-doencas-cresce-no-tratamento-da-obesidade.shtml)
Bibliografia:
http://www.diabetes.org.br/exames/1869
http://www.diabetes.org.br/component/content/article/78-noticias-da-sbd/1904-sbd-e-posicionamento-sobre-liraglutide-e-revista-veja
http://www.diabetesebook.org.br/modulo-1/6-o-papel-dos-hormonios-intestinais-no-controle-glicemico
Postado por: Daiana Constancio
Diabetes Mellitus Tipo 1 - Parte Seminário
Olá Gente, segue pra vocês o vídeo sobre Diabetes Tipo 1 passado no Seminário.
Obrigada!
Obrigada!
Postado por Lara Saeles
Diabulimia
Vamos falar sobre um assunto hoje
que quase ninguém conhece muito sobre, pelo menos eu acho né... haha!
Bom, a Diabulimia é um transtorno
alimentar como muitos outros que já são conhecidos popularmente, mas esse, em
especial, une os malefícios da diabetes tipo 1 com a bulimia nervosa. Isso quer
dizer que, quando o açúcar no sangue está elevado, o indivíduo portador de
diabetes tipo 1 possui uma perda de peso e para corrigir esse alto teor de
insulina, eles precisam desse hormônio para metabolizar o alimento e
convertê-lo em energia. Se não há insulina, o corpo não possui um meio de
utilizar a energia dos alimentos e ocorre a grande perda de pesa corporal.
A maioria das vezes, a Diabulimia
ocorre em adolescentes e mulheres que possuem Diabetes Tipo 1, mas não está
somente restrito à mulheres. Essas pessoas, elas buscam um “corpo ideal”
preconizado pelos “´padrões” de beleza, baixa autoestima e distorção da imagem
corporal, então elas manipulam baixas doses de insulina ou então param de tomar
insulina para, simplesmente, haver a perda de peso e, consequentemente, emagrecer.
Porém, a Diabulimia como todos os transtornos alimentares são péssimo parar o
organismo, pois ao longo do processo, o individuo que se submete à Diabulimia,
começa a entrar em estado de cetoacidose e começa a desenvolver as complicações
graves, que podem levar ao óbito.
Dessa forma, deve-se ficar atento
ao comportamento de adolescentes e jovens adultos diabéticos do tipo 1 que
podem contribuir para identificar a presença da diabulimia.
Abaixo eu separei um vídeo para
vocês, que mostra uma entrevista com uma mulher que já sofreu com a Diabulimia
e as suas consequências.
Postado por Lara Saeles
Referências Bibliográficas
http://www.podtersaude.com.br/2009/01/19/o-que-e-diabulimia/
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