O tratamento
medicamentoso do diabetes tipo 2 deve ser iniciado quando as recomendações
nutricionais e de atividade física não forem eficazes para manter os níveis de hemoglobina
glicada inferiores a 7,0, mesmo em pacientes sem queixas, com boa qualidade de
vida, e aderentes às orientações nutricionais e de atividade física. Em
pacientes com diabetes tipo 2, o risco de complicações está associado ao estado
hiperglicêmico prévio e qualquer redução nos níveis da hemoglobina glicada promove
diminuição nos riscos de complicações. Atualmente, existem cinco classes
distintas de agentes orais, redutores da glicose sanguínea, disponíveis
comercialmente no Brasil. A escolha deve levar em consideração aspectos
individuais do paciente, como idade, peso, níveis da glicose sanguínea (jejum e
pós-prandial) e aspectos clínicos indicativos de resistência ou deficiência
insulínica como mecanismo fisiopatológico predominante.
Classes de drogas
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Agente
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Principal ação
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Sulfaniluréias
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Primeira geração:
Clorpropamida
Segunda geração:
Glibenclamida
Gliclazida
Glipizida
Glimepirida
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Secretagogo
beta-pancreático de ação lenta
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Glitinidas
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Repaglinida
Nateglinida
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Secretagogos
beta-pancreáticos de ação rápida
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Biguanidas
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Metformina
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Diminui a
produção hepática de glicose e aumenta a sensibilidade à insulina
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Tiazolenedionas
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Rosiglitazona
Pioglitazona
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Aumentam a
sensibilidade à insulina e diminuem a produção hepática de glicose
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Inibidores
da alfa-glicosidase Acarbose
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Acarbose
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Retarda a
absorção intestinal de carboidratos
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Como pode-se observar na
tabela cada classe de medicamento age em determinada área. As classes
sulfalinuréias e glitinidas agem no pâncreas estimulando a produção de insulina
pelas células β, com ação lenta e rápida respectivamente. As classes das Biguanidas
e Tiazolenedionas agem principalmente no fígado diminuindo a sensibilidade à
insulina e produção hepática de glicose. Enquanto os inibidores da α-glicosidade
e arcabose no intestino retardando a absorção de carboidratos.
Somente as
sulfaniluréias, metformina e acarbose mostraram-se efetivas na redução das complicações
vasculares ao longo do tempo, sugerindo que essas drogas devem ser consideradas
como drogas de primeira escolha para iniciar o tratamento medicamentoso de
pacientes com diabetes tipo 2. Entretanto, a titulação da dose da acarbose deve
ser cuidadosa, para evitar o abandono do uso do medicamento, em virtude de seus
conhecidos efeitos colaterais no aparelho gastrintestinal, em especial,
flatulência e diarréia.
http://www.projetodiretrizes.org.br/4_volume/13-Diabetes.pdf
POSTADO POR LOURRANE CAROLINE
Great information
ResponderExcluirHow To Handle Diabetes With Yoga?