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Queremos conversar a respeito de um problema que atinge milhares de pessoas: O DIABETES MELLITUS. Ele não escolhe sexo, raça, idade, nem classe social e está presente no mundo todo, constituindo-se um grande problema de saúde pública.
Segundo a
Federação Internacional de Diabetes (FDA), hoje, temos mais de 250 milhões de
diabéticos no mundo e poderemos chegar a 380 milhões em 2025 se alguma
providência não for tomada. No Brasil, já são mais de 10 milhões de pessoas
diabéticas, sendo que 8 milhões com idade entre 30 e 69 anos.
Muitos portadores ainda
desconhecem o problema e outros já diagnosticados não compreendem a doença e
não realizam o tratamento de forma adequada, o que confere maior gravidade ao
problema.
Então vamos entender melhor o que
é o diabetes:
O diabetes é uma doença
decorrente do acúmulo de glicose (açúcar) no sangue. Dizer que uma pessoa tem
diabetes é o mesmo que dizer que ela tem uma quantidade de açúcar no sangue
acima do que é encontrado nas pessoas em geral.
Mas por que isso acontece?
Ao alimentar-se, o corpo transforma alguns alimentos ingeridos em glicose (principalmente os carboidratos), que é a principal fonte de energia das células. A glicose é lançada no sangue causando um aumento da concentração (glicemia aumentada). Para compensar este aumento, o pâncreas produz a insulina, um hormônio que controla os níveis de açucares, e joga na corrente sanguínea. A insulina faz com que a glicose entre nas células para se transformar em fonte de energia para o corpo e a glicose do sangue volta aos níveis de normalidade (glicemia normal).
Para facilitar o entendimento,
imagine o organismo como um carro. Para funcionar ele precisa de combustível e
para o combustível chegar ao tanque precisa de uma mangueira. O combustível das
células do corpo é a glicose. Sem ela a célula morre. A mangueira é a insulina;
por meio dela é que a glicose chega às células. Uma outra comparação é que a
insulina é a chave que abre a porta da célula para a glicose entrar. Sem a
chave, não temos como abrir a porta.
No diabético, o organismo não
funciona assim. O pâncreas desses indivíduos não produz, ou produz quantidades
insuficientes de insulina, fazendo com que a glicose não chegue às células e se
acumule no sangue, causando a hiperglicemia (glicemia alta). Ou seja, o
diabético não tem a ‘mangueira’ para levar o combustível às células ou a
‘mangueira’ não funciona de forma adequada. Ou no outro exemplo, o diabético
não tem a chave para abrir a porta da célula ou a chave não funciona direito. Assim,
as células ficam sem energia e podem morrer e o açúcar fica acumulado no sangue
causando danos às paredes dos vasos sanguíneos.
Existem vários tipos de diabetes
mellitus, como: DM tipo 1, onde o indivíduo é insulino-dependente, ou seja,
precisa injetar insulina, pois o pâncreas não produz nenhuma; DM tipo 2,
indivíduo não insulino-dependente, onde o corpo produz insulina, mas ela não
funciona adequadamente; DM gestacional , algumas mulheres desenvolvem durante a
gestação. Depois falaremos melhor sobre cada tipo de diabetes.
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O diabético pode ter uma vida
normal e sadia, mas é preciso que ele ajude o organismo a manter o nível de
açúcar no sangue em equilíbrio. Para tanto ele deve: consultar o médico
especialista regularmente, ter bom planejamento alimentar e comer de forma
saudável, praticar atividade física e usar a medicação prescrita.
Tem diabetes ou conhece alguém
que tem? Fique tranquilo! O diabetes não tem cura, é um problema sério, mas
hoje, se bem controlado, pode-se viver e conviver muito bem com ele!
POSTADO POR ISABELA LANDIM
POSTADO POR ISABELA LANDIM
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