Postado por: Evellin Pires
sábado, 2 de março de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
O que fazer quando... ?
A SBD disponibilizou o link do livro Diabetes: O Que Fazer em Situações Especiais , do Dr. Walter Minicucci. Um guia de bolso, dividido em 38 capítulos, que abordam os principais temas relacionados ao cuidado com o diabetes.
Direcionado a pacientes e familiares, tenta facilitar a compreensão da doença e suas complicações. Ainda dá dicas de como agir em situações de urgência.
Bomba de Infusão de Insulina
A bomba de insulina é um aparelho eletrônico relativamente pequeno
ligado ao corpo por um cateter com uma agulha flexível na ponta. A agulha é
inserida na região subcutânea do abdomen, braço ou da coxa, e deve ser
substituída a cada dois ou três dias.
Como ela funciona? Uma quantidade de insulina basal,
programada pelo médico, é liberada 24 horas por dia, tentando imitar de forma
mais próxima o funcionamento do pâncreas de um indivíduo sadio, no entanto a
cada refeição é preciso fazer o calcúlo da quantidade de carboidratos que serão
ingeridos (veja nosso ”vídeo-post” sobre contagem de carboidratos clicando AQUI) e programar
o aparelho para lançar uma quantidade de insulina rápida ou ultra-rápida no
organismo (veja mais sobre esses tipos de insulina no nosso post sobre Insulinoterapia clicando AQUI).
A bomba não mede a glicemia ou diz quanto de insulina deve
ser usada. Este teste deve continuar sendo realizado usando o glicosimetro.
Os mais novos modelos
de bomba de insulina possuem uma calculadora de bolus, que é um software
inserido nas bombas, aonde a pessoa apenas insere o volume de carboidratos que
irá ingerir e o valor da glicemia daquele momento.
Quem pode usar?
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o candidato
ideal para usar a bomba de insulina é aquele que :
- Consegue medir a glicemia capilar no mínimo 4 vezes por
dia
- Na fase de ajuste de doses de insulina a serem usadas na
bomba, passe a medir no mínimo 6 a 8 vezes por dia.
- Segue as recomendações médicas e mantém contato com a
equipe responsável pela bomba, seguindo a dieta recomendada pela nutricionista,
inclusive respeitando as quantidades.
- Tem condição financeira para custear.
- Está disposto a
usar o aparelho 24 horas por dia junto ao corpo.
- Mas principalmente está disposto a passar por um processo
de educação em relação ao diabetes.
- Não apresentar história de Bulimia.
- A pessoa deve conhecer contagem de carboidratos e já estar
emu so de esquema intensivo de aplicação de insulina.
- Pratica atividade física.
Vantagens
As principais vantagens, segundo a SBD :
- Maior flexibilidade de horário das refeições
- Se for usada de maneira adequada a bomba reduz o risco de
hipoglicemias, e a longo prazo as complicações decorrentes do diabetes.
- Melhora do controle glicêmico e níveis de hemoglobina
glicada
- Se consegue melhor controle do chamado fenômeno do
amanhecer, responsável pela elevação da glicemia entre as 4 e 8 horas da manhã,
que causa hiperglicemia se o diabético não tiver calculado a dose de insulina
na noite anterior, ou não se levantar de madrugada para administrá-la. Com a
bomba esse problema é melhor resolvido.
A bomba traz vantagens para todos ?
Infelizmente, não. Se o diabético for obeso, ingerir grande quantidade de
alimento ou carboidratos simples, não fizer exercícios físicos, não medir a
glicemia, ou medir menos vezes do que o recomendado, ou decidir determinar ele
mesmo a quantidade de insulina utilizada, não existe muita vantagem no uso da
bomba.
É importante reforçar que a bomba não é a única parte do
tratamento e o acompanhamento médico jamais deve ser deixado de lado.
Finalmente, uma citação importante do Editor de Tecnologia e
Diabetes da SBD, Marcio Krakauer: “Bomba
não é para todos, mas para muitos. Temos no Brasil em torno de 4.000 bombas de
insulina instaladas, porem sabemos que pelo menos 7 a 10% dos Diabéticos tipo 1
necessitariam da utilização da bomba. Portanto muito temos a fazer neste campo.”
Segue um vídeo que mostra como é feita a aplicação da bomba de insulina:
Por: Isabela Landim
Fonte: www.diabetes.org.br
Medicamentos orais
O tratamento
medicamentoso do diabetes tipo 2 deve ser iniciado quando as recomendações
nutricionais e de atividade física não forem eficazes para manter os níveis de hemoglobina
glicada inferiores a 7,0, mesmo em pacientes sem queixas, com boa qualidade de
vida, e aderentes às orientações nutricionais e de atividade física. Em
pacientes com diabetes tipo 2, o risco de complicações está associado ao estado
hiperglicêmico prévio e qualquer redução nos níveis da hemoglobina glicada promove
diminuição nos riscos de complicações. Atualmente, existem cinco classes
distintas de agentes orais, redutores da glicose sanguínea, disponíveis
comercialmente no Brasil. A escolha deve levar em consideração aspectos
individuais do paciente, como idade, peso, níveis da glicose sanguínea (jejum e
pós-prandial) e aspectos clínicos indicativos de resistência ou deficiência
insulínica como mecanismo fisiopatológico predominante.
Classes de drogas
|
Agente
|
Principal ação
|
Sulfaniluréias
|
Primeira geração:
Clorpropamida
Segunda geração:
Glibenclamida
Gliclazida
Glipizida
Glimepirida
|
Secretagogo
beta-pancreático de ação lenta
|
Glitinidas
|
Repaglinida
Nateglinida
|
Secretagogos
beta-pancreáticos de ação rápida
|
Biguanidas
|
Metformina
|
Diminui a
produção hepática de glicose e aumenta a sensibilidade à insulina
|
Tiazolenedionas
|
Rosiglitazona
Pioglitazona
|
Aumentam a
sensibilidade à insulina e diminuem a produção hepática de glicose
|
Inibidores
da alfa-glicosidase Acarbose
|
Acarbose
|
Retarda a
absorção intestinal de carboidratos
|
Como pode-se observar na
tabela cada classe de medicamento age em determinada área. As classes
sulfalinuréias e glitinidas agem no pâncreas estimulando a produção de insulina
pelas células β, com ação lenta e rápida respectivamente. As classes das Biguanidas
e Tiazolenedionas agem principalmente no fígado diminuindo a sensibilidade à
insulina e produção hepática de glicose. Enquanto os inibidores da α-glicosidade
e arcabose no intestino retardando a absorção de carboidratos.
Somente as
sulfaniluréias, metformina e acarbose mostraram-se efetivas na redução das complicações
vasculares ao longo do tempo, sugerindo que essas drogas devem ser consideradas
como drogas de primeira escolha para iniciar o tratamento medicamentoso de
pacientes com diabetes tipo 2. Entretanto, a titulação da dose da acarbose deve
ser cuidadosa, para evitar o abandono do uso do medicamento, em virtude de seus
conhecidos efeitos colaterais no aparelho gastrintestinal, em especial,
flatulência e diarréia.
http://www.projetodiretrizes.org.br/4_volume/13-Diabetes.pdf
POSTADO POR LOURRANE CAROLINE
Liraglutida e Diabetes
Embora várias matérias e sites recomendem o uso da liraglutida para tratamento de obesidade, a Sociedade Brasileira de Diabetes e a Anvisa publicaram uma nota a respeito dessa propaganda: SBD:http://www.diabetes.org.br/component/content/article/78-noticias-da-sbd/1904-sbd-e-posicionamento-sobre-liraglutide-e-revista-veja
ANVISA:http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/posuso/farmacovigilancia/!ut/p/c4/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hnd0cPE3MfAwN_Dz8DA09_c19vrwAXAwMfc_2CbEdFAHYfhIs!/?1dmy&urile=wcm%3Apath%3A/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/assunto+de+interesse/noticias/anvisa+reforca+esclarecimentos+sobre+medicamento+victoza
"Essas substâncias não são proibidas, mas também ainda não foram aprovadas para o tratamento da obesidade, apesar de conseguirem a perda de peso do paciente." diz a ABESO em uma notícia referindo-se a liraglutida e outros medicamentos. (http://www.abeso.org.br/lenoticia/906/uso-de-drogas-para-outras-doencas-cresce-no-tratamento-da-obesidade.shtml)
Bibliografia:
http://www.diabetes.org.br/exames/1869
http://www.diabetes.org.br/component/content/article/78-noticias-da-sbd/1904-sbd-e-posicionamento-sobre-liraglutide-e-revista-veja
http://www.diabetesebook.org.br/modulo-1/6-o-papel-dos-hormonios-intestinais-no-controle-glicemico
Postado por: Daiana Constancio
Diabetes Mellitus Tipo 1 - Parte Seminário
Olá Gente, segue pra vocês o vídeo sobre Diabetes Tipo 1 passado no Seminário.
Obrigada!
Obrigada!
Postado por Lara Saeles
Diabulimia
Vamos falar sobre um assunto hoje
que quase ninguém conhece muito sobre, pelo menos eu acho né... haha!
Bom, a Diabulimia é um transtorno
alimentar como muitos outros que já são conhecidos popularmente, mas esse, em
especial, une os malefícios da diabetes tipo 1 com a bulimia nervosa. Isso quer
dizer que, quando o açúcar no sangue está elevado, o indivíduo portador de
diabetes tipo 1 possui uma perda de peso e para corrigir esse alto teor de
insulina, eles precisam desse hormônio para metabolizar o alimento e
convertê-lo em energia. Se não há insulina, o corpo não possui um meio de
utilizar a energia dos alimentos e ocorre a grande perda de pesa corporal.
A maioria das vezes, a Diabulimia
ocorre em adolescentes e mulheres que possuem Diabetes Tipo 1, mas não está
somente restrito à mulheres. Essas pessoas, elas buscam um “corpo ideal”
preconizado pelos “´padrões” de beleza, baixa autoestima e distorção da imagem
corporal, então elas manipulam baixas doses de insulina ou então param de tomar
insulina para, simplesmente, haver a perda de peso e, consequentemente, emagrecer.
Porém, a Diabulimia como todos os transtornos alimentares são péssimo parar o
organismo, pois ao longo do processo, o individuo que se submete à Diabulimia,
começa a entrar em estado de cetoacidose e começa a desenvolver as complicações
graves, que podem levar ao óbito.
Dessa forma, deve-se ficar atento
ao comportamento de adolescentes e jovens adultos diabéticos do tipo 1 que
podem contribuir para identificar a presença da diabulimia.
Abaixo eu separei um vídeo para
vocês, que mostra uma entrevista com uma mulher que já sofreu com a Diabulimia
e as suas consequências.
Postado por Lara Saeles
Referências Bibliográficas
http://www.podtersaude.com.br/2009/01/19/o-que-e-diabulimia/
Hipo e Hiperglicemia
Referencias:
http://www.diabetesbrasil.org/?pg=hipo
http://www.diabetes.org.br/perguntas-e-respostas/121
http://www.diabetes.org.br/perguntas-e-respostas/118-hiperglicemia
POSTADO POR LOURRANE CAROLINE
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Cirurgia bariátrica no paciente diabético
Sabe-se que um fator de risco para o diabetes tipo 2 é a obesidade, mas estudos têm indicado que o tratamento da obesidade tem remetido o DM2 na maior parte dos casos. Um dos tratamentos utilizados são as cirurgias. Um importante estudo o Swedish Obesity Study (SOS) comparou os pacientes operados com os não operados e após dois anos, os dados indicaram prevalência de DM de 8% no controle e 1% no grupo operado e após 10 anos, 24% e 7%, respectivamente. (Dados extraídos das diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes).
As cirurgias realizadas são as restritivas, disabsortivas e hormonoincretínicas. E a ação dessas cirurgias nos diabéticos são:
-Restritivas: o efeito dessa cirurgia é a redução de resistência insulínica nos pacientes por causa da perda de peso; mas não há indícios da remissão do DM com a prática desse tipo de cirurgia utilizada no Brasil.
-Disabsortivas: nesse caso ocorre a melhora a sensibilidade à insulina além da perda de peso;
-Hormonoincretínicas: diminuição da grelina (por causa da remoção do fundo do estômago), aumento da sensibilidade à insulina associada com o aumento funcional das células betas pancreáticas, redução do GIP, aumento do GLP-1 e redução dos níveis de leptina em jejum. Com a maior atividade das células beta e maior sensibilidade insulínica ocorre a reversão do diabetes.
Segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) a cirurgia bariátrica é indicada sugestivamente a diabéticos tipo 2: com IMC superior a 35; pacientes com menos de 60 anos; diagnosticados recentemente; sem sucesso com outros tratamentos clínicos para a perda de peso; com motivação elevada; e com risco anestésico/ cirúrgico aceitável. Mas é contraindicada para pacientes: com doença arterial coronariana; com nefropatia avançada; com compulsões alimentares; alcoólicos ou usuários de drogas; com baixa motivação; e suporte social inadequado.
Bibliografia:
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2009 / Sociedade Brasileira de diabetes. - [3.ed.]. - Itapevi, SP: A. Araújo Silva Farmacèutica, 2009.
Postado por: Daiana Constancio
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Watch'n ask - Respostas
1) Como ocorre a estimulação da liberação de insulina pelas células ß-pancreáticas quando uma pessoa diabética consome o remédio secretagogos de sulfolinuréia? Citar os mecanismos.
Pergunta feita pelo grupo de Colesterol
Membros presentes: Camilla Viana, Camylla Felipe, Marina Oliveira, Melina Botelho e Rosana Lima
Resposta:
A secreção de insulina é regulada por um complexo mecanismo em que a glicose entra na célula beta através da ação de um transportador específico, o GLUT2 e sua metabolização pela glicólise fecha o canal de potássio levando a despolarização da membrana celular, entrada do íon cálcio com mudança da carga elétrica e assim liberação dos grânulos de insulina. Os medicamentos considerados como secretagogos tradicionais se ligam ao SUR1, sub-unidade do canal de potássio ATP dependente localizado na superfície da membrana da célula beta e dessa interação ocorre uma inibição da outra sub-unidade, o KIR6.2 que leva ao fechamento do canal de potássio e, assim, despolarização da membrana. As sulfoniluréias de modo geral têm uma ligação lenta e efeitos prolongados na secreção de insulina. Porém eles não corrigem integralmente o retardo da secreção de insulina relacionada à refeição e continuam estimulando a secreção de insulina mesmo no estado não relacionado à refeição. Estimulam assim a secreção da insulina no estado pós-prandial e também no estado de jejum.
2) Em relação às complicações geradas pelo chamado "pé diabético", quais são os mecanismos responsáveis pela redução da sensibilidade (porque ocorre a perda neuronal?) e de que formas eles podem ser minimizados para que o menor número de lesões aconteçam?
Pergunta feita pelo grupo de Envelhecimento
Membros presentes: Adriana Silva, Sávia Viana, Tuzza Back, Maria Rugeles e Beatriz Mariani
Pergunta feita pelo grupo de Doenças Autoimunes
Membros presentes: Alline Carvalho, Rafael Ramos e Matheus Moreira.
Pergunta feita pelo grupo de Colesterol
Membros presentes: Camilla Viana, Camylla Felipe, Marina Oliveira, Melina Botelho e Rosana Lima
Resposta:
A secreção de insulina é regulada por um complexo mecanismo em que a glicose entra na célula beta através da ação de um transportador específico, o GLUT2 e sua metabolização pela glicólise fecha o canal de potássio levando a despolarização da membrana celular, entrada do íon cálcio com mudança da carga elétrica e assim liberação dos grânulos de insulina. Os medicamentos considerados como secretagogos tradicionais se ligam ao SUR1, sub-unidade do canal de potássio ATP dependente localizado na superfície da membrana da célula beta e dessa interação ocorre uma inibição da outra sub-unidade, o KIR6.2 que leva ao fechamento do canal de potássio e, assim, despolarização da membrana. As sulfoniluréias de modo geral têm uma ligação lenta e efeitos prolongados na secreção de insulina. Porém eles não corrigem integralmente o retardo da secreção de insulina relacionada à refeição e continuam estimulando a secreção de insulina mesmo no estado não relacionado à refeição. Estimulam assim a secreção da insulina no estado pós-prandial e também no estado de jejum.
2) Em relação às complicações geradas pelo chamado "pé diabético", quais são os mecanismos responsáveis pela redução da sensibilidade (porque ocorre a perda neuronal?) e de que formas eles podem ser minimizados para que o menor número de lesões aconteçam?
Pergunta feita pelo grupo de Envelhecimento
Membros presentes: Adriana Silva, Sávia Viana, Tuzza Back, Maria Rugeles e Beatriz Mariani
Resposta:
Os indivíduos que possui a complicação denominada "pé diabético", decorrente do diabetes mal controlado, tem a perda de sensibilidade no pé, em resultado de lesões nos nervos periféricos, causado pela Neuropatia Diabética. Com o diabetes mal controlado, os níveis de açúcar no sangue ficam elevados por um longo período, isso está intimamente ligada a perda da disfunção dos nervos periféricos. O que acontece é que com essa alta taxa de glicose no sangue, os nervos podem sofrer modificações químicas, estas modificações comprometem a habilidade do nervo a transmitir sinais, ou seja, os nervos podem emitir o sinal no momento errado ou então emitem lentamente, dessa forma, causando a perda de sensibilidade. Para que o número de lesões nos pés diminuam, é necessário prevenir a Neuropatia Diabética. Um dos passos fundamentais é controlar a glicemia afim de evitar as complicações diabéticas.
3) Tendo em vista que a diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, descrever e esquematizar os estágios de destruição das ilhotas no diabetes tipo 1.
Pergunta feita pelo grupo de Doenças Autoimunes
Membros presentes: Alline Carvalho, Rafael Ramos e Matheus Moreira.
Resposta:
1- A ilhota normal possui muitas células β e nenhuma infiltração de células imunes
2- Ocorre perda de algumas células β e infiltração das ilhotas por células B e T e por APCs
3- Substituição de células β por tecido fibrótico, restando poucas ou nenhuma célula imune
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Diabetes e exercício físico
O tratamento do DM é
referido como um tripé: alimentação, atividade física e medicação. A atividade
física é parte de uma vida saudável para qualquer individuo. No caso do
portador de diabetes a atividade física regular e orientada é parte importante
do tratamento, porque são inúmeros benefícios quando a prática é adequada.
Diabetes caracteriza-se
principalmente por uma dificuldade do organismo em manter a glicemia em padrões
de normalidade, seja por insuficiência, ou incapacidade de ação da insulina,
levando a quadros de hiperglicemia. As alterações metabólicas produzidas pela
exercitação motora interferem diretamente sobre este quadro, seja por aumentar a
demanda energética, seja por melhorar a capacidade de captação de glicose pelas
células, ou pelas demais alterações metabólicas que promove.
O vídeo a seguir trata dos benefícios que os exercícios podem trazer. E explica os cuidados que se deve tomar na prática para diabéticos tipo 1 e tipo 2.
Fonte: Diabetes Mellitus; saúde, educação, atividades físicas
Jane Dullius; Editora UnB
POSTADO POR LOURRANE CAROLINE
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Esteatose hepática
A esteatose hepática é causada por um estresse metabólico que gera um acúmulo de gordura no fígado. A obesidade e o diabetes tipo 2 estão correlacionadas com o fígado gorduroso pois quando não tradadas podem gerar uma sobrecarga no fígado, veja o vídeo e entenda melhor sobre a esteatose e diabetes:
Bibliografia
http://hepcentro.com.br/esteatose.htm
http://www.diabetes.org.br/component/content/article/92-entrevistas-e-reportagens-/1903-dr-saulo-cavalcanti-entrevista-dr-fabio-hepatologista
http://www.diabetes.org.br/colunistas-da-sbd/pontos-de-vista/1801-engordei-e-o-meu-figado-tambem
Nutrição moderna na saúde e na doença. - 2. ed - Barueri, SP: Manole, 2009.
Postado por: Daiana Constancio
Bibliografia
http://hepcentro.com.br/esteatose.htm
http://www.diabetes.org.br/component/content/article/92-entrevistas-e-reportagens-/1903-dr-saulo-cavalcanti-entrevista-dr-fabio-hepatologista
http://www.diabetes.org.br/colunistas-da-sbd/pontos-de-vista/1801-engordei-e-o-meu-figado-tambem
Nutrição moderna na saúde e na doença. - 2. ed - Barueri, SP: Manole, 2009.
Postado por: Daiana Constancio
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Cetoacidose Diabética
A cetoacidose diabética é definida como uma disfunção
metabólica grave causada pela deficiência relativa ou absoluta de insulina,
associada ou não a uma maior atividade dos hormônios contra-reguladores
(cortisol, catecolaminas, glucagon, hormônio do crescimento). A cetoacidose
caracteriza-se clinicamente por desidratação, respiração acidótica e alteração
dos sentidos; e laboratorialmente por:
- Hiperglicemia (glicemia > 250 mg/dl);
- Acidose metabólica (pH < 7,3 ou bicarbonato sérico <
15 mEq/l);
- Cetonemia (cetonas totais > 3 mmol/l) e cetonúria
(presença de corpos cetônicos na urina) .
Geralmente o motivo de um episódio de cetoacidose diabética
é não utilização, redução da dose ou má administração da insulina.
Na falta de insulina, o organismo humano não é capaz de
gerar energia através da glicose, pois esta só entra nas células se houver
insulina, então o organismo ativa a lípase no tecido adiposo que atua sobre os
triglicérides, degradando-o em ácido graxos e glicerol, que irão fornecer
energia. Os ácidos graxos vão ao fígado em grande quantidade, onde uma pequena
parte é novamente transformada em triglicérides e a maior parte reage com a
carnitina-acil-transferase, sofrendo uma beta-oxidação e resultando na formação
de Acetil-CoA.
Como essa passa a ser a única fonte de obtenção de energia
do corpo, o processo ocorre em grande quantidade, gerando um acúmulo de
Acetil-CoA. O ciclo de Krebs não consegue utilizar o excesso, então o
Acetil-CoA entra na via de produção de corpos cetônicos e forma o
beta-hidroxibutirato (β-OHB) e ácido acetoacético (AcAc), que, por
descarboxilação no pulmão e na bexiga, formam a acetona.
A grande quantidade de
corpos cetônicos produzida vai acidificar o sangue e fazer com que o indivíduo desenvolva
um quadro de cetoacidose diabética.
QUADRO CLÍNICO
No início o paciente apresenta um quadro clínico semelhante
ao inicio do diabetes com poliúria (aumento do volume da urina), polidipsia
(excessiva sensação de sede), polifagia (excesso de fome), perda de peso e
desidratação leve. Com a maior elevação e maior duração da hiperglicemia, a
polifagia é substituída por anorexia, surgem náuseas e vômitos, a desidratação
é acentuada, a respiração torna-se rápida e profunda aparece o hálito cetônico.
O estágio mais grave é caracterizado por diminuição do nível de consciência
(confusão, torpor, coma), sinais de
desidratação grave, arritmia cardíaca e redução dos movimentos respiratórios
quando o pH sanguíneo é menor que 6,9.
Diagnóstico e Exames imediatos
Assim que o paciente for admitido na Unidade de Emergência e
se suspeite de cetoacidose diabética deverão ser realizados exames, que em
questão de minutos, permitam a definição diagnóstica e possibilitem o inicio da
terapia enquanto se aguarda o resultado das demais investigações:
- Glicosúria e cetonúria
- Gasometria arterial ou venosa: mostrará acidose metabólica
geralmente associada a
alcalose respiratória compensadora.
TRATAMENTO
As medidas específicas usadas no tratamento da cetoacidose
diabética são:
- Hidratação;
- Reposição de insulina;
- Correção dos distúrbios eletrolíticos;
- Correção da acidose metabólica
Pela gravidade da situação, o tratamento deve ser urgente.
Se o paciente apresentar quadro grave, o procedimento padrão é encaminha-lo
direto para a UTI.
Por: Isabela Landim
Por: Isabela Landim
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Índices Homa e Homa-Beta para detectar pré-diabetes
O índice de HOMA é um cálculo que se fundamenta nas dosagens de insulina e da glicemia, ambas de jejum, descrito em 1985 por David Matheus.
Tem como objetivo determinar a resistência à insulina (HOMA-IR) e a capacidade funcional das células beta pancreáticas (HOMA-BETA).
As fórmulas utilizadas para obtenção de tais índices são as seguintes:
HOMA-IR
HOMA-IR
Glicemia jejum x 0,0555 x Insulina jejum / 22,5
Valores referenciais: <= 3,40
HOMA-BETA
Valores referenciais: <= 3,40
HOMA-BETA
(20 x Insulina jejum) / (Glicemia jejum x 0,0555) - 3,5
Valores referenciais: 167,0 - 175,0
Valores referenciais: 167,0 - 175,0
Por: Isabela Landim
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Insulinoterapia
A insulina tem função de
não deixar que a concentração de glicose no plasma sanguíneo tenha grandes
variações, apesar da grande variação na quantidade de glicose ingerida. Este
hormônio é produzido pelas células β das ilhotas pancreáticas, o seu precursor,
a pró-insulina é clivada em insulina e peptídeo C, que são armazenados nas
células β e secretados conjuntamente quando há estimulo.
O peptídeo C é
utilizado no acompanhamento da quantidade de insulina que ainda é secretada, mesmo
nos pacientes em insulinoterapia, servindo como referencia para produção
endógena desse hormônio. É uma forma mais barata de medir indiretamente a quantidade de insulina.
Após uma refeição a
glicemia de um indivíduo saudável aumenta rapidamente, tem pico entre 30 e 60
minutos e retorna aos níveis basais em 2 a 3 horas. A concentração plasmática
de insulina tem um padrão similar ao da glicose, inicialmente há um rápido
aumento da secreção durando cerca de 10 minutos (primeira fase), essa fase é
seguida por uma secreção maior que a taxa basal (segunda fase) e dura algumas horas
até ao nível basal de secreção.
Após o final da
absorção de glicose da refeição a produção hepática de glicose aumenta,
enquanto a secreção de insulina diminui, mas não cessa, mantendo sua secreção
basal. A glicose é utilizada como substrato energético em todos os tecidos do
corpo e necessita da insulina para entrar nesses tecidos, com exceção dos
neurônios e células do miocárdio. Em estado de privação alimentar a ausência de
insulina estimula a lípase hormônio sensível e a liberação de ácidos graxos livres
de tecidos adiposos, o que estimula a produção hepática e a liberação de corpos
cetônicos, o que leva a Cetose. Os portadores de DM tipo 1 não contem essa
secreção basal de insulina, por isso a não administração de insulina leva ao
estado conhecido como cetoacidose diabética, que é muitas vezes
o quadro que diagnostica a doença. Por isso a importância da administração da insulina.
Em portadores de
diabetes cuja produção de insulina pelo próprio organismo está diminuída ou
ausente é necessária sua reposição para normalizar a capitação de glicose pelas
células. Há diversos tipos de insulina que se diferem quanto ao inicio, pico e
duração da ação, características que determinam as aplicações de insulina como
basais (NPH e análogos de insulina basal) e bolus
(rápida e ultrarrápida). Para escolha adequada da insulina ou combinação de
diferentes tipos devem ser consideradas as características individuais do
paciente e seus hábitos de vida.
A insulina humana tem a formula seguinte:
A insulina NPH (Neutral
Protamine Hagedorn) é a insulina regular combinada com protamina, o que diminui
sua solubilidade e lentifica a sua absorção.
A insulina Glargina é
feita a partir de duas modificações na molécula de insulina humana: adição de
arginina ao carbono final da cadeia β, o que deixa a molécula menos solúvel ao
pH do tecido subcutâneo e substituição da aspartina na posição 21 por glicina,
estabilizando a molécula.
A insulina Detemir tem
ácidos graxos ligados à lisina da posição 29, o que aumenta a sua ligação com
albumina e lentifica a sua absorção.
A Lispo difere da
insulina humana por ter a lisina na posição 29 trocada com a prolina na posição
28, deixando-a mais solúvel e, então, é absorvida mais rapidamente. O mesmo
ocorre com a Aspart, que tem a prolina da posição 28 substituída por uma
molécula de acido aspártico.
Insulina
|
Inicio
de ação
|
Pico
de ação
|
Duração
de ação
|
Aspart/Lispro
|
< 15 minutos
|
1 a 2 horas
|
3 a 5 horas
|
Regular
|
30
a 60 minutos
|
2
a 4 horas
|
6
a 8 horas
|
NPH
|
1 a 3 horas
|
5 a 8 horas
|
13 a 16 horas
|
Glargina/Detemir
|
±
2 horas
|
“planas”
|
±
24 horas
|
No DM tipo 1 a destruição autoimune das células β, em alguns meses leva à insuficiência na secreção de insulina, essa insuficiência é caracterizada clinicamente quando há destruição de pelo menos 80% das células β pancreáticas, nesse momento geralmente é feito o diagnostico. Diversos fatores genéticos e ambientais estão envolvidos nesse processo autoimune, por isso a etiologia do DM tipo 1 é multifatorial, por exemplo a presença de determinada genotipagem de antígenos leucocitários humanos associada a pelo menos dois anticorpos específicos já pode ser vista como período pré-clinico da doença. O quadro clinico ao diagnostico pode evoluir de polidipsia, poliúria, perda de peso e astenia até cetoacidose diabética e coma hiperosmolar.
Há dois esquemas básicos de insulinoterapia para pacientes com DM tipo 1: o convencional e o intensivo.
Há dois esquemas básicos de insulinoterapia para pacientes com DM tipo 1: o convencional e o intensivo.
O convencional
baseia-se em uma ou duas injeções diárias de insulina NPH isoladamente ou
combinada com insulina de ação rápida ou ultrarrápida. As vantagens desse
esquema são o numero menor de injeções e possibilidade das injeções serem
preparadas antecipadamente, pois a dose não depende da glicose. No entanto não
diminui a incidência e a progressão das complicações micro e macrovasculares do
diabetes, com evidencia dos estudos DCCT e EDIC.
Após esses estudos, a
insulinoterapia mais indicada no tratamento do DM tipo 1 é a intensiva, por
diminuir as suas complicações.
O esquema intensivo,
também é chamado de esquema com múltiplas doses de insulina (MDI), procura mimetizar
a secreção fisiológica de insulina, com uma insulina de ação intermediaria ou
prolongada e uma insulina de ação rápida ou ultrarrápida, ou somente de ação
ultrarrápida em bomba de infusão de insulina. O esquema intensivo demanda mais
dedicação do paciente ao tratamento, pois ele requer automonitorização e, em
alguns casos contabilizar a ingestão de carboidratos.
No diabetes tipo 2, o processo
de exaustão das células β ocorre lentamente, por isso a introdução da insulina
costuma não ocorrer logo ao diagnostico, embora haja situações em que o inicio
precoce dessa forma terapêutica seja necessário. Acredita-se que a
insulinoterapia no DM tipo 2 diminuiria a lipo e a glicotoxidade e a
resistência à insulina, permitindo que, após a compensação aguda do quadro,
dieta e apenas um tipo de antidiabético oral seriam suficientes para manter um
bom controle glicêmico a longo prazo.
O tratamento geralmente
é iniciado com antidiabéticos orais, que podem estimular a secreção pancreática
de insulina ou diminuir a resistência periférica ou hepática à insulina. A
introdução de insulina no tratamento está indicada quando há intercorrências,
como infecções, estado hiperglicêmico hiperosmolar, gestação, infarto agudo do
miocárdio, pré ou pós-operatório de cirurgias eletivas ou de urgência, ou então
nos casos em que não se consegue bom controle glicêmico com antidiabéticos
orais em doses máximas, sinalizando uma perda importante da função pancreática.
A insulinoterapia
geralmente é iniciada em dose única de insulina basal antes de dormir de forma
que a ação da insulina tenha pico ao amanhecer, momento em que há aumento na
secreção de hormônios contrarreguladores da insulina e elevação da glicemia. Em
obesos as doses devem ser ajustadas de acordo com os valores de glicemia
capilar em jejum a cada 3 dias, até obter a dose que atinge aos alvos
glicêmicos, ou seja, evita hiper e hipoglicemias.
Bibliografia: Manual de Diabetes Mellitus: Liga do Controle de Diabetes Mellitus do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina- USP
POSTADO POR LOURRANE CAROLINE
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Recomendações Nutricionais para Diabéticos
Fiquem atentos á este quadro! Ele será importante para o nosso seminário!
Fonte: Associação Americana de Diabetes
Quadro 4- Recomendações Nutricionais para pessoas com Diabetes no Brasil
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes
Por: Isabela Landim
Componentes | Comentários |
Proteínas | Não exceder a 1g/Kg peso corporal |
Gordura Total | < 35% da Energia ingerida |
Gordura saturada | <10% da Energia ingerida |
Gordura polinsaturada n-6 | <10% da Energia ingerida |
Gordura polinsaturada n-3 | Consumir peixe, especialmente óleo de peixe, 1 ou 2 vezes por semana. Não se recomenda suplementos com óleo de peixe |
Gordura monoinsaturada | 10-20% da Energia ingerida |
Carboidratos Totais | 45-60% da Energia ingerida |
Sacarose | Até 10% da Energia ingerida no contexto da dieta saudável. Os indivíduos com sobrepeso ou com hipertrigliceridemia devem usar edulcorantes artificiais. |
Fibras | Não tem recomendação quantitativa Fibra solúvel: tem efeito benéfico na glicemia e no metabolismo dos lipídios. Fibra insolúvel: não tem efeito direto sobre a glicemia e metabolismo lipídico mas possui propriedades de saciedade que podem beneficiar aqueles que precisam perder peso e no funcionamento gastrointestinal saudável. |
Vitaminas e antioxidantes | Incentivar alimentos naturalmente ricos em vitaminas e antioxidantes. |
Sal | ≤ 6g de NaCl (sal)/dia |
Fonte: Nutrition Subcommittee of Diabetes Care Advisory Committee of Diabetes UK
Quadro 2: Considerações Nutricionais para pessoas com Diabetes do Canadá
Quadro 2: Considerações Nutricionais para pessoas com Diabetes do Canadá
Componentes | Comentários |
Proteínas | 15-20% da Energia ingerida. Não existe evidência que a recomendação do consumo usual de proteína seja modificada. |
Gordura total | < 35% da Energia ingerida |
Gordura saturada | <7% da Energia ingerida e restringir gordura trans ao mínimo |
Gordura polinsaturada | <10% da Energia ingerida |
Gordura polinsaturada n-3 | Consumir alimentos ricos e óleos vegetais |
Gordura monoinsaturada | Consumir com maior freqüência gordura monoinsaturada ao invés da saturada |
Carboidratos Totais | 45-60% da Energia ingerida |
Sacarose | Até 10% da Energia ingerida. |
Frutose | Até 60g de adição proveniente de edulcorantes artificiais de alimentos ou bebidas. |
Açúcares derivados de álcool. Acesulfame K, aspartame, cyclamato, sacarina e sucralose. | < 10g/dia (manitol, sorbitol e Xilytol) Edulcorantes aceitos para o consumo. |
Fibras | 25-50g/dia oriundas de várias fontes, incluindo fibras solúveis e insolúveis |
Alimentos com baixo índice glicêmico | Substituir pelos alimentos de alto índice glicêmico |
Vitaminas e antioxidantes | Não é necessário suplementação de rotina exceto para vitamina D nas pessoas >50 anos e Ac. fólico para as mulheres que desejam engravidar. A suplementação só é recomendada nos casos de deficiências. |
Álcool | Consumo limitado a 1-2drinks/dia(14/semana para homens e 9/semana para as mulheres). Para as pessoas que usam insulina ou secretagogos devem estar atentas aos episódios de hipoglicemia que podem ocorrer até 24h depois do consumo da bebida. |
Fonte: Canadian Diabetes Association Clinical Practice Guidelines Expert Committee
Quadro 3 – Recomendações Nutricionais para pessoas com Diabetes da Associação Americana de Diabetes
Quadro 3 – Recomendações Nutricionais para pessoas com Diabetes da Associação Americana de Diabetes
Componentes | Comentários |
Kcals | O plano alimentar deve ser individualizado, considerando as recomendações do RDA (Dietary reference Allowances) e RDI (Dietary reference intake). |
Proteínas | 15-20% da Energia ingerida (sem nefropatia). Não existe evidência que a recomendação do consumo usual de proteína deva ser modificada. |
Gordura total | |
Gordura saturada | <7% da Energia ingerida. Reduzir o consumo de gordura trans e LDL-colesterol e aumentar HDL-colesterol. |
Gordura polinsaturada | <10% da Energia ingerida |
Gordura polinsaturada n-3 | Consumir 2 ou mais porções de peixe por semana. |
Gordura monoinsaturada | Incentivar o consumo e completar o valor calórico de acordo com meta. |
Colesterol | < 200mg/dia |
Carboidratos Totais | Completar valor calórico de acordo com meta. Os carboidratos devem ser provenientes de cereais integrais, frutas, legumes e leite desnatado. Dietas com < 130g de carboidrato por dia não são recomendadas. Monitorar carboidratos por contagem de carboidrato é a chave do tratamento para o controle glicêmico. O uso de alimentos com baixo índice glicêmico ou carga glicêmica produzem modesto benefício adicional quando comparado a contagem de carboidrato isolada. |
Sacarose | Alimentos com sacarose podem ser substituídos por outros carboidratos e se adicionados devem ser cobertos por insulina ou medicação. |
Frutose | Não recomendada como edulcorante. Pode ser usada normalmente em fontes como frutas e legumes. |
Fibras | Incentivo ao consumo de uma variedade de fibras assim como para toda a população. Usar ≥5g/porção. |
Edulcorantes | Aprovados pelo FDA: Sucralose, Acesulfame K, Neotame, aspartame e sacarina. |
Vitaminas e antioxidantes | Não é necessário suplementação de rotina com exceção da presença de deficiência.A suplementação só é recomendada nos casos de deficiências. |
Álcool | Consumo limitado a 1drinks/dia para mulheres e 2 drinks para homens . Para reduzir o risco de hipoglicemia noturna o álcool deverá ser consumido junto com alimentos. |
Quadro 4- Recomendações Nutricionais para pessoas com Diabetes no Brasil
Componentes | Comentários |
Valor energético total (VET) | Considerar as necessidades individuais. Utilizar parâmetros semelhantes à população geral, em todas as faixa etárias, considerando as recomendações da FAO (Food Agriculture Organization). |
Proteínas | 15-20% da Energia ingerida. |
Gordura total | < 30% da Energia ingerida. |
Gordura Saturada | <7% da Energia ingerida. |
Gordura polinsaturada | <10% da Energia ingerida |
Gordura monoinsaturada | Completar a Energia ingerida de maneira individualizada |
Colesterol | <200mg/dia |
Carboidratos Totais | 45-60% da Energia ingerida. Monitorar carboidratos por contagem de carboidrato é a chave do tratamento para o controle glicêmico. |
Sacarose | Até 10% da Energia ingerida. |
Frutose | Não se recomenda o uso como edulcorante. |
Fibras | Mínimo de 20g/dia ou 14g/1000 Kcals |
Edulcorantes | Sucralose, Acesulfame K, Neotame, aspartame e sacarina aprovados pelo FDA. |
Sal | Até 6g de NaCl/dia (2.400mg de sódio) |
Por: Isabela Landim
Assinar:
Postagens (Atom)